
11 de janeiro de 2008 | 14h09
A cada hora há uma média de 11,7 explosões no vulcão Tungurahua, no centro do Equador, cuja atividade se mantém alta, com uma tendência de ascensão, informou na quinta-feira, 10, o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional. O vulcão de 5.029 metros de altitude, que entrou em processo de erupção em 1999, registrou um aumento de sua atividade nas últimas semanas. Segundo o instituto, o aumento permite supor que dentro de uma ou duas semanas haverá explosões de grande magnitude, como as de 14 de julho e 16 de agosto de 2006, que devastaram grandes extensões de terras cultivadas próximas. Um relatório divulgado na sexta-feira revela que, nas últimas 24 horas, foram registrados 61 abalos leves e 72 episódios de tremor, com emissões de gás e cinza, assim como 283 explosões de intensidade leve e moderada, acompanhadas estrondos e rugidos. Várias emissões de gás e cinzas criaram nuvens que subiram a cerca de 3 quilômetros sobre a cratera. O vento levou esse material à cidade turística de Baños e às regiões de Iyuchi, Runtún e Punzanzonas. Além disso, há incandescência na beira da cratera, assim como queda de rochas expelidas, que rolam por centenas de metros pelas encostas da montanha. A Defesa Civil e as Forças Armadas colaboram nas operações de remoção da população, sobretudo à noite, para permitir que as pessoas que habitam em áreas de risco cheguem a albergues instalados em setores de segurança.
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