04 de setembro de 2010 | 12h39
No fim da manhã deste sábado, a umidade relativa do ar havia caído para 22% da zona norte da capital paulista, segundo o Climatempo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a umidade relativa do ar inferior a 30% como estado de atenção.
A expectativa é de que o cenário mude a partir da segunda quinzena do mês por causa do período chuvoso. “Até agora, não registramos nenhum fenômeno meteorológico que indique chuva antes do dia 15. As frentes frias que passam por esses estados não são fortes o suficiente para provocar uma mudança no clima”, disse na sexta-feira, 3, a meteorologista Priscila Monteiro, do Inmet.
As chuvas podem se antecipar, no entanto, em parte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Isso deve acontecer porque essas regiões vão ser atingidas por áreas de instabilidade, que são provocadas por um corredor de umidade que vai do Amazonas ao oeste de Mato Grosso”, explica Priscila.
A meteorologista afirmou ainda que a queda excessiva da umidade relativa do ar vem sendo registrada desde junho. “Mas em poucos Estados do País. A partir de agosto é que mais regiões passaram a ter esses baixos índices e aí ficou mais generalizado”, esclarece.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.