11 de dezembro de 2009 | 10h49
Os países da União Europeia concordaram, nesta sexta-feira, 11, em fornecer 2,4 bilhões de euros (US$ 3,6 bilhões) por ano, ao longo dos próximos três anos, para ajudar os países em desenvolvimento a combater as mudanças climáticas.
A UE estima que um total de 7 bilhões de euros por ano seja necessário, entre 2010 e 2012, para esse fundo. O bloco espera que outros países, atualmente negociando um acordo climático global em Copenhague, forneçam o restante do valor.
O presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, afirmou nesta sexta-feira que a UE quer um imposto global sobre transações financeiras, para ajudar no fundo de combate à mudança climática. Na opinião de Barroso, essa taxa é necessária pois os países ricos, apresentando crescimento econômico fraco e déficits crescentes, não podem oferecer aos emergentes o dinheiro suficiente para se atingir as metas atualmente em discussão em Copenhague.
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O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou que os líderes do bloco europeu irão a Copenhague pressionar por um corte de 30% nas emissões até 2020, tendo como base os níveis de 1990. Antes, a UE havia dito que defenderia 20%, podendo aumentar essa meta para 30% dependendo dos compromissos assumidos por outras nações. As informações são da Dow Jones.
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