UE defende acordo obrigatório para lutar contra aquecimento

Bloco sugere mudanças radicais no sistema econômico para que países desenvolvam uma 'economia verde'

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Por Efe
Atualização:

A Espanha, que ocupa a presidência rotativa da União Europeia, defendeu nesta quarta-feira, 24, a elaboração de "um instrumento global legalmente obrigatório" estipulado pelas Nações Unidas para lutar de forma eficiente contra a mudança climática.

 

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A secretária de Estado do Meio Ambiente da Espanha, Teresa Ribera, lançou a mensagem durante a sessão inaugural do Fórum Ministerial Global sobre Meio Ambiente da ONU, realizado esta semana na ilha indonésia de Bali.

 

O bloco europeu "quer trabalhar a favor de um instrumento global legalmente obrigatório para lutar contra a mudança climática", assegurou Ribera.

 

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Para alcançar esta meta, a UE reivindicou um "multilateralismo eficaz" liderado pela ONU ao invés de acordos não obrigatórios, como o que foi assinado em dezembro do ano passado na Conferência de Copenhague.

 

Ribera afirmou que é necessário "considerar se as estruturas internacionais são eficazes" para combater a mudança climática e apostou em uma "estrutura global reforçada com base no Programa Ambiental das Nações Unidas".

 

Além disso, a secretária de Estado espanhola ressaltou a necessidade de introduzir mudanças radicais no sistema econômico, adotar a "economia verde" e aproveitar a crise para programar as alterações.

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A União Europeia foi excluída da negociação do Acordo de Copenhague - que foi preparado a portas fechadas entre um grupo de países liderados pelos Estados Unidos e China - mas depois decidiu assinar o consenso.

 

Está previsto que a ministra do Meio Ambiente da Espanha, Elena Espinosa, chegue na tarde desta quarta a Bali para liderar a UE nas negociações que estão sendo realizadas no Fórum Global Ministerial.

 

A reunião é a primeira sobre o aquecimento global após a cúpula de Copenhague, e pretende seguir avançando no assunto para a cúpula climática do México, prevista para o final do ano.

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