
05 de fevereiro de 2010 | 18h50
A Rússia negou que, nos anos 1990, sua Frota do Mar Báltico tenha afundado armas químicas e resíduos radioativos na costa da Suécia, como afirmou uma rede de TV sueca.
"É uma afirmação absurda, É uma provocação divulgada em nível internacional", declarou à agência Interfax o almirante Vladimir Yegorov, que foi comandante da Frota do Mar Báltico entre 1991 e 2000.
O oficial ressaltou que "as unidades da frota que no começo dos anos 1990 abandonaram a base naval de Liepaja, em território da Letônia, não tinham armas químicas nem materiais ou resíduos radioativos".
"Além disso, a retirada das tropas russas da Letônia foi efetuada sob o controle dos respectivos órgãos desse Estado. Por mais que tivéssemos querido esconder algo deles, não teríamos conseguido", afirmou.
Yegorov acrescentou que "o comando da Frota do Báltico e da base de Liepaja atuaram estritamente no âmbito dos acordos entre Rússia e Letônia para a retirada das unidades navais".
Recentemente, a emissora estatal STV afirmou que, no começo dos anos 1990, a Marinha russa afundou armas químicas e resíduos radioativos retirados de Liepaja no litoral sueco.
"É pouco provável que isto tenha ocorrido, pois armaríamos um grande escândalo. Acho que nossa reação seria muito forte", disse o ex-ministro da Defesa letão Talavs Jundzis, que colocou em dúvida a veracidade da informação.
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