
22 de novembro de 2010 | 18h22
Com seus dentes afiados e reputação assustadora, tubarões podem não ter o melhor marketing dentre as espécies ameaçadas, mas ambientalistas dizem que os predadores precisam urgentemente de proteção.
Especialistas em vida marinha e grupos de conservação esperam que a conferência sobre a preservação do Oceano Atlântico que acontece em Paris, ao longo desta semana, aperfeiçoe regras para a captura desses animais.
"Há populações de tubarão que caíram 99%, então trata-se de uma situação real e grave e não há virtualmente nenhuma proteção no nível internacional", disse Elizabeth Griffin Wilson, uma cientista marinha do grupo de conservação Oceana.
O Oceana quer que os delegados na convenção reforcem as proibições existentes contra a captura de barbatanas - prática na qual são amputadas as barbatanas e os animais, jogados de volta ao mar para morrer - além de proibir a pesca de algumas espécies e estabelecer cotas para outras.
Atualmente, apenas uma espécie de tubarão conta com proteção internacional do Atlântico, e não há cotas de pesca para as demais, diz a organização.
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