27 de novembro de 2014 | 19h14
Os padres, assim como um leigo, foram presos na segunda-feira como parte de uma investigação em Granada, no sul da Espanha, e foram liberados da prisão. Um deles teve de pagar uma fiança de 10 mil euros, informou o Supremo Tribunal da região da Andaluzia nesta quinta-feira.
O caso veio à tona depois que um homem escreveu ao papa contando que foi molestado quando era coroinha. Uma segunda pessoa se manifestou desde então com alegações semelhantes, de acordo com o tribunal.
Depois de uma série de escândalos nos últimos anos, que expuseram abusos de clérigos católicos em muitas dioceses europeias, norte-americanas e asiáticas, Francisco prometeu agir com severidade em tais casos.
Nesta semana, o papa afirmou que ordenou pessoalmente uma investigação sobre as acusações em Granada.
“A verdade é a verdade e não devemos escondê-la”, disse.
Separadamente, a arquidiocese de Zaragoza, no nordeste da Espanha, declarou nesta quinta-feira que iniciou sua própria investigação sobre as alegações de um ex-diácono de que foi abusado por um padre.
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