
14 de outubro de 2010 | 17h18
O serviço meteorológico cubano informou que foram registradas rajadas de vento de até 85 quilômetros por hora. Chuvas de cerca de 65 milímetros caíram por poucas horas em Pinar del Río, a província mais ocidental e principal produtora de tabaco do país.
O furacão Paula perdeu força na manhã de quinta-feira, continuou a se enfraquecer enquanto os ventos sustentados perto de seu centro reduziam a velocidade para 105 quilômetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, com sede em Miami, em seu último boletim.
O Centro afirmou que a tempestade, agora situada 30 quilômetros a leste de Puerto Esperanza e 115 quilômetros a oeste de Havana, havia ganhado velocidade, seguindo para leste a 16 quilômetros por hora.
Os meteorologistas cubanos previam que Paula se tornaria uma depressão tropical -- ou seja, teria ventos de menos de 63 quilômetros por hora, no momento em que passasse por Havana, na noite de quinta-feira ou manhã de sexta-feira.
Segundo o principal meteorologista cubano, José Rubiera, o principal efeito da tempestade será o benefício que as chuvas trarão para as lavouras da ilha.
A mídia estatal cubana informou que como precaução cerca de 120 pessoas foram removidas de áreas baixas de Pinar del Río. Em 2008, essa região e outras partes de Cuba foram amplamente devastada por furacões.
Paula é a 16a tempestade e o nono furacão da temporada de 2010 no oceano Atlântico.
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