Manifestantes cobertos de corante imitando petróleo protestam contra vazamento. Alexandre Meneghini/AP
O tampão temporário instalado sobre o poço danificado da BP no fundo do Golfo do México permanecerá fechado mesmo se os navios que controlam a situação do vazamento de petróleo tenham de se afastar do local, por conta de uma tempestade que se aproxima.
A confiança cada vez maior na segurança do tampão experimental convenceu cientistas de que é seguro mantê-lo sem vigilância por alguns dias, disse o almirante reformado da Guarda Costeira Thad Allen, principal encarregado do governo dos EUA para o controle do desastre.
"Embora não seja um furacão, é uma tempestade que terá provavelmente alguns impactos significativos, então estamos tomando as precauções adequadas", disse Allen.
Os trabalhos para fechar de vez o poço estão paralisados num momento em que faltam poucos dias de atividade para a conclusão da abertura de um poço auxiliar que permitirá encerrar de vez a crise.
Se as equipes de operários forem removidas, podem ser necessárias duas semanas antes que sejam capazes de retomar o esforço para matar de vez o poço.
Mesmo se a tempestade, em formação no Caribe, não passar diretamente pela área do vazamento, os trabalhos sofrerão um atraso de pelo menos uma semana, disse o vice-presidente da BP, Kent Wells.
O poço descontrolado da BP lançou ao mar uma quantidade de petróleo estimada em 700 milhões de litros antes que o tampão provisório fosse instalado. A crise - o pior desastre de vazamento de óleo da história dos EUA - desenrolou-se depois que a plataforma de petróleo Deepwater Horizon explodiu, matando 11 pessoas, em 20 de abril.