A objeção da China a um sistema de monitoramento de emissões de CO2 é um dos principais entraves a um consenso nas negociações sobre o clima em Copenhague, disse no último dia de conferência o presidente francês Nicolas Sarkozy.
"As discussões duraram a noite inteira sem interrupção. A boa notícia é que elas continuarão. A má é que ainda não chegamos a uma conclusão",afirmou.
Segundo ele, o clima é tenso, mas mesmo assim, as negociações estão andando. "Querem saber o que está emperrando o acordo? Um país como a China ter problemas para aceitar a ideia de ummonitoramento de emissões.A Índia ter problemas para aceitar um limite para suas emissões. E ainda há a posição grotesca de países como o Sudão", completou.
Sarkozy elogiou a iniciativa americana de aprovar US$ 100 bilhões para um fundo destinado aos países pobres para combate dos efeitos climáticos. "Mas, em troca, o presidente Obama quer uma instituição que monitore os esforços de todo mundo". O presidente francês afirmou que a Europa está muito unida em torno de uma posição e que boa parte da África concorda com a UE. "Os EUA também estão muito próximos daquilo que pensamos".