
10 de dezembro de 2010 | 14h12
Os 252 rios que nascem e morrem na cidade do Rio de Janeiro estão sem manutenção desde fevereiro. Os contratos com as empresas responsáveis pelo serviço terminaram e não foram refeitos, o que deixou os rios vulneráveis à poluição e ao acúmulo de lixo. A denúncia é resultado da CPI técnica que a Câmara Municipal finaliza em duas semanas.
“Precisamos de contratos emergenciais enquanto não são feitas novas licitações, pois as chuvas começam em fevereiro, então tudo piora”, resume o vereador Paulo Messina (PV), relator da CPI.
Ele está preparando uma emenda orçamentária no valor de R$ 70 milhões para tentar colocar a manutenção dos rios no orçamento de 2011.
“Os rios nascem nos morros, que estão ocupados e sem cobertura vegetal. Quando eles descem, carregam terra, pedra e lixo, gerando assoreamento”, diz Messina. Depois de finalizado, o relatório da CPI será entregue ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
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