Reunião internacional sobre mudança climática começa no Japão

Encontro coincidiu com publicação de relatório da Organização Mundial da Saúde que adverte sobre o perigo da poluição do ar, que, em 2012, causou a morte de 7 milhões de pessoas no mundo

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Por Redação
Atualização:

YOKOHAMA (JAPÃO) - O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), reunião destinada a alertar sobre o impacto das mudanças climáticas, começou nesta terça-feira, 25, em Yokohama, no Japão. "Esta reunião é muito importante. O relatório ampliará a compreensão das questões vinculadas ao impacto das mudanças climáticas", disse em seu discurso de abertura Rajendra Kumar Pachauri, presidente do IPCC desde 2002.

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A abertura da reunião do IPCC coincidiu com a publicação de um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) que adverte sobre o perigo da poluição do ar, que, em 2012, causou a morte de 7 milhões de pessoas no mundo. Clique aqui para ler reportagem sobre o assunto.

Depois de ter divulgado em setembro os últimos dados sobre o crescimento sem precedentes das mudanças climáticas, os especialistas do IPCC publicaram no dia 31 de março um novo diagnóstico, não somente sobre os efeitos como também sobre as adaptações necessárias para enfrentar o aquecimento global. Clique aqui para ver infográfico sobre a interferência do homem nos sistemas climáticos.

Especialistas advertem que haverá piora de eventos climáticos extremos, diminuição da sobrevivência de espécies animais e vegetais, modificação dos rendimentos agrícolas, evolução das doenças, deslocamento de populações.

Segunda parte. Para esse segundo trecho, mais de 300 investigadores compilaram milhares de estudos e seus artigos foram submetidos à opinião da comunidade científica, além de um documento mais sintético, de 29 páginas, destinado aos políticos.

Antes de sua publicação, no dia 31 de março em Yokohama, o documento chamado Sumário para Formuladores de Política terá de ser aprovada por representantes de 195 países. "As mudanças climáticas no século 21 levarão os Estados a novos desafios e determinarão de maneira crescente as políticas de segurança nacional", avisa o projeto de resumo.

 

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