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Respeitar e conservar a Amazônia é essencial para equilíbrio climático

Conheça uma série de iniciativas da Vale que ajudam a proteger, valorizar e promover o desenvolvimento sustentável na maior floresta tropical do mundo

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Por Vale
Atualização:
6 min de leitura
O Fundo Vale foi criado em 2009 com o propósito depromover uma economia mais sustentável, justa e inclusiva 

Presente na Amazônia há quase 40 anos, a Vale mantém uma série de iniciativas que ajudam a proteger esse bioma tão importante para o Brasil e para o mundo. Só na última década, a empresa investiu mais de R$ 1 bilhão em ações de conservação, pesquisa, desenvolvimento territorial e incentivo à cultura.

A empresa apoia a manutenção de seis Unidades de Conservação localizadas no Mosaico de Carajás, no Pará, área de 800 mil hectares, equivalente a cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Sua operação ocupa menos de 2% dessa área para atividades de mineração – dali saem 60% da produção de minério de ferro da Vale.

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Impacto socioambiental positivo

Alguns dos projetos de desenvolvimento sustentável na Amazônia são viabilizados com aportes do Fundo Vale, criado em 2009 com o propósito de gerar impacto socioambiental positivo para potencializar uma economia mais justa e inclusiva. Até hoje foram mais de US$ 40 milhões aportados, em 90 iniciativas, envolvendo 36 organizações da sociedade civil que atuam em parceria na idealização e execução dos projetos.

No ano passado, o Fundo Vale uniu-se à Microsoft e ao Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) para apoiar o desenvolvimento da PrevisIA, plataforma que usa Inteligência Artificial para antecipar informações sobre regiões com risco de desmatamento e incêndios na Amazônia. A PrevisIA analisa dados diversos, como topografia, cobertura do solo, infraestrutura urbana, estradas oficiais e clandestinas, além de informações socioeconômicas, para identificar os pontos de maior risco para as florestas. Dessa forma, é possível atuar em ações preventivas, antes que o desmatamento ocorra. Anteriormente, o Fundo apoiou o Imazon no desenvolvimento do Sistema de Alerta de Desmatamento da Amazônia (SAD).

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O Fundo também é responsável pela implementação da Meta Florestal Vale, que prevê recuperar e proteger mais 500 mil hectares de florestas áreas até 2030, para além das fronteiras da empresa, que vão se somar às áreas que a Vale já ajuda a proteger no mundo e totalizam aproximadamente 1 milhão de hectares. Parte da meta será implementada na Amazônia.

Nesta meta, o Fundo Vale investiu em cinco negócios agroflorestais de impacto que implantaram modelos de recuperação produtiva numa área total de 6 mil hectares. As startups Belterra, Caaporã, Bioenergia, Inocas e Regenera desenvolvem negócios relacionados a cadeias de cacau, mandioca, açaí, baru, banana e pupunha, entre outras, em sete Estados do País e em quatro biomas diferentes (Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia), gerando emprego e renda para a agricultura familiar. No total, foram aportados US$ 10,2 milhões para a estruturação e a alavancagem dos empreendimentos.

Em parceria com a KTPL, gestora de venture capital, o Fundo Vale colaborou na estruturação de um fundo para o financiamento de negócios de impacto positivo na floresta que pretende mobilizar R$ 200 milhões nos próximos cinco anos. A ideia é atrair mais startups com potencial de desenvolver tecnologias que possam dar escala a projetos de recuperação florestal.

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Entre os projetos socioambientais apoiados pela Vale na Amazônia está a coleta de sementes nativas realizada por famílias 

Coleta de sementes nativas

O dia amanhece na maior floresta tropical do mundo, e já está tudo pronto para que famílias da região amazônica, que integram a Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Carajás (Coex), iniciativa apoiada pela Vale no sudeste do Pará, adentrem a mata em busca de sementes de árvores nativas da região. Ao todo, nos últimos três anos, foram coletadas cerca de 17 toneladas de sementes, o que gerou mais de R$ 2,8 milhões em renda às famílias. Entre as espécies estão castanha-do-Pará, jaborandi, flor de Carajás, açaí, ipê-amarelo e tantas outras espécies em uma diversidade de formas, cores e tamanhos presentes na Amazônia. “O meu sentimento é de restauração da vida, de poder contribuir com dias melhores para a humanidade”, diz Ana Paula Nascimento, presidente da Coex.

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As sementes coletadas são adquiridas pela Vale e transformadas em mudas, utilizadas em ações de recuperação de áreas mineradas ou de compensação ambiental realizadas pela empresa. Trata-se de uma contribuição relevante para a conservação da Amazônia no sudeste do Estado. “O plantio contribui para a manutenção das espécies de plantas típicas da região e o retorno dos animais, do início ao topo da cadeia alimentar. Tem impacto na melhoria da qualidade da água, do ar, para o equilíbrio do ecossistema e para prevenir a degradação do solo e combater o aquecimento global”, descreve Paulo Rogerio Oliveira, gerente de Meio Ambiente da Vale no Pará.

Os associados da Coex dedicam-se também à coleta de folhas do jaborandi, espécie que é a única fonte de pilocarpina, usada por farmacêuticas para a produção de colírios que controlam o glaucoma. Essa coleta é feita sob critérios rigorosos de conservação da espécie em seu habitat natural, pois o jaborandi está ameaçado de extinção, e a ciência ainda não conseguiu obter as mesmas propriedades na reprodução em cativeiro.

Estudo genético do jaborandi

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Um dos diversos projetos de pesquisa realizados pelo Instituto Tecnológico Vale - Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS), mantido pela Vale, é justamente o estudo genético do jaborandi para desvendar o mecanismo de síntese da pilocarpina e obter a produção fora da floresta. Em 12 anos de atividades, o ITV-DS investiu US$ 141 milhões, que resultaram no apoio a 154 projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesse período, pesquisadores ligados ao instituto publicaram mais de 700 artigos científicos.

Entre os projetos de maior porte está o mapeamento das espécies vegetais presentes nas cangas de Carajás, trabalho que já envolveu 145 pesquisadores e fez o número de espécies conhecidas que habitam a região saltar de 200 para 1.100. Essas espécies foram mapeadas geneticamente, por meio do uso de novas tecnologias baseadas em sequenciamento de DNA. Em seis anos, o ITV-DS conseguiu mapear 9,5 mil códigos genéticos de espécimes de plantas e 3,5 mil de animais, transformando as cangas da Amazônia no único bioma brasileiro a ter uma flora com uma referência genética.

Outra iniciativa de grande relevância é o projeto AmaZoomics, que está decifrando o genoma de 29 espécies em parceria com o Parque Zoobotânico de Carajás e outras instituições sediadas no País e no exterior.

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Na região Amazônica há 40 anos, a mineradora apoia a proteção de uma área de 800 milhectares, conhecida como Mosaico de Carajás no Pará. 

Técnica pode ajudar na recuperação de florestas e potencializar a captura de carbono da atmosfera

Dados do Painel Intergovernamental para Mudanças do Clima (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que o solo estoca uma significativa quantidade de carbono que é pelo menos igual, mas que na média chega a quatro vezes o estoque da cobertura vegetal, armazenado na terra na forma de matéria orgânica. Isso representa quase três vezes mais do que o armazenado na vegetação e cerca do dobro em comparação com a atmosfera. Ou seja, solos bem manejados são uma excelente maneira de conservar carbono na forma orgânica, diminuindo a emissão de gases do efeito estufa e contribuindo para o mercado de crédito de carbono. Diante do potencial do solo como mais uma solução para limitar o aquecimento global em 1,5°C até o fim do século, pesquisadores do ITV-DS, em Belém, estão desenvolvendo uma pesquisa inédita com marcadores moleculares capazes de quantificar genes e proteínas que favorecem práticas de manejo, contribuem com a qualidade e aumentam o estoque de carbono no solo.

Os pesquisadores recolhem amostras do solo e, no laboratório, conseguem mapear o DNA e as proteínas ali existentes. Segundo Rafael Valadares, do ITV, que coordena o estudo, já foram feitas pesquisas em solos naturais, sistemas agroflorestais e impactados pela mineração. “A intenção é construir uma biblioteca de dados, na qual teremos condições de compreender as rotas bioquímicas para restauração florestal, indicando técnicas de manejo que possam favorecer a absorção de uma quantidade maior de carbono”, explica. Atualmente, de acordo com a FAO, a agência da ONU para agricultura e alimentação, 33% dos solos do mundo e 52% dos solos agrícolas estão degradados, principalmente por erosão, compactação e contaminação.

Flona de Carajás. Crédito: Ricardo Teles