
11 de maio de 2011 | 22h38
Treze horas e meia depois do início da sessão extraordinária do Código Florestal, o relator do projeto, Aldo Rebelo (PCdoB), finalmente subiu à tribuna da Câmara e dedicou seu texto aos agricultores “pequenos, médios e grandes”. “Os agricultores não precisarão mais se submeter à tirania dos Termos de Ajustamento de Conduta impostos por promotores inexperientes.”
O relator afirmou que as medidas de proteção ambiental do projeto são as mais ambiciosas do mundo. Segundo Aldo, se adotadas anteriormente em outros países, algumas delas teriam “inviabilizado a civilização”.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esteve reunida com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para conhecer a versão final do relatório. Ela não quis fazer comentários sobre o texto.
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O líder do PT, Paulo Teixeira (SP), disse que a oposição indicou que vai apresentar emenda ao projeto para que ele defina as culturas permitidas nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) à beira de rios. Teixeira ressaltou, porém, que o governo está unido para manter o texto negociado com Aldo, segundo o qual a questão das APPs será regulamentada por meio de decreto federal.
O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) confirmou que a base aliada vai fechar com o governo e a votação será realizada ainda na noite de hoje. Heinze disse que o relatório de Aldo representa avanços tanto para o agronegócio como para o meio ambiente. Segundo ele, os avanços obtidos nas negociações são maiores do que o movimento ruralista previa.
Com informações da Agência Câmara
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