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Quais os diferenciais das escolas inovadoras pelo mundo?

No rastro de colégios com propostas pedagógicas heterodoxas estão presentes preceitos básicos como autonomia, liberdade de estudo e liderança

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Por Redação
Atualização:
Arquitetura curricular das escolas inovadoras e fora dos padrões geralmente proporcionaliberdade de escolha e experimentação aos alunos Foto: Andrew Federman/Bronx Latin High School via The New York Times

Inovação é uma daquelas palavras da moda, assim como empoderamento, governança e empreendedorismo. Associado recorrentemente ao uso de novas tecnologias, o termo, no entanto, é mais amplo, sobretudo no campo da educação. Afinal, o que é uma escola inovadora? Um projeto audiovisual do Canal Futura, com foco educacional, busca responder essa questão com exemplos de instituições que fogem do padrão e não necessariamente têm alto cunho tecnológico.

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La Cecilia (Argentina) 

Na Argentina, na cidade de Santa Fé, o extenso debate sobre o dilema educacional entre formar o cidadão para o trabalho e preparar o aluno para a entrada na universidade, parece ter sido sanado pela Escuela La Nueva Cultura La Cecilia. No colégio, adepto ao conceito da pedagogia transformativa, não há obrigações. Prima-se pela liberdade individual de cada aluno, que escolhe seu rumo e propõe as próprias atividades.

Bath Studio School (Inglaterra)

NAVE - Escola Técnica Estadual Cícero Dias (Brasil)

O Núcleo Avançado em Educação (NAVE), sistema instalado na Escola Técnica Estadual Cícero Dias, em Recife, é uma das referências brasileiras no modelo de escola técnica. Mas a inovação se dá no conteúdo programático dos alunos, que podem optar pelo curso Multimídia (artes gráficas e digitais) e o de Programação (jogos, sistemas de informação, softwares ou aplicativos).

Projeto Âncora (Brasil)

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Em São Paulo, o Projeto Âncora, uma ONG localizada em Cotia, dá aos moradores do entorno – em sua maioria de baixa renda – um conceito totalmente diferente de educação. Não tem séries, turmas, divisão por faixa etária e nem as tradicionais aulas expositivas. A ideia é cada aluno saber o que quer estudar dentro do período integral, com o auxílio dos pedagogos.

Riverside (Índia)

Inspirada pela espiritualidade de Mahatma Gandhi, a escola Riverside, em Gujarat – mesmo estado na Índia onde o líder comunitário nasceu – acredita nos espaços livres como principais fontes de aprendizado. As atividades são práticas e os alunos são encorajados a sentir na pele os grandes problemas da sociedade para entender como resolvê-los.

Steve Jobs School (Holanda)

A Steve Jobs School leva, não à toa, o nome do cofundador da Apple e grande empreendedor americano. Os alunos lidam com o conteúdo pedagógico e algumas tarefas através de um aplicativo em um tablet. Diferentemente do modelo de escolas que prezam por atividades lúdicas, na Jobs School, com várias unidades pelo mundo, o aluno traça seus próprios objetivos pela tela do dispositivo e pode escolher disciplinas prioritárias e de interesse próprio, sem um professor definido.

Ørestad Gymnasium (Dinamarca)

Todo o material didático do Ginásio Ørestad, na Dinamarca, é consultado via online em formato de ebook e os computadores substituem cadernos e livros. A escola também oferece dez linhas de estudo nas quaiso aluno pode se especializar, como artes, comunicação eciências naturais.

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