25 de março de 2011 | 21h11
Branson afirmou que o Brasil era líder em biocombustíveis e que, com a descoberta do pré-sal, ficaria em posição muito confortável no contexto mundial.
“Com o barril de petróleo valendo US$ 115, o Brasil pode vender o petróleo do pré-sal e continuar usando etanol em sua frota, como já faz há anos”, profetizou, sem ser contestado pela plateia.
O empresário afirmou repetidas vezes que todos – empresários e governos – devem trabalhar juntos para reduzir as emissões no mundo.
“Os governos sozinhos não podem fazer nada. Eles têm, sim, o papel de exercer fiscalização, por meio da taxação do uso do carbono. Essa provavelmente seria uma maneira eficiente de fazer com que as empresas e as pessoas migrem para formas mais limpas de energia”, disse.
Entre as empresas da holding de Branson estão três companhias aéreas e uma ferroviária, além de uma produtora de biocombustíveis, a Virgin Biofuels.
“Nossas emissões são bem grandes, mas estamos lutando para reduzi-las”, disse, afirmando que uma das formas de fazê-lo era através da concessão de prêmios para soluções criativas de redução de carbono para empresas e governos. Entre eles, um prêmio de US$ 25 milhões. “Ninguém ainda ganhou este, mas quem sabe não será um brasileiro?”, brincou.
O Planeta está cobrindo o fórum pelo twitter até o dia 26, sábado. o evento é organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pela Seminars.
* A repórter viajou a convite da produção do evento.
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