Preço da gasolina reduz quilometragem e poluição nos EUA

Americanos dirigiram menos 19,6 bilhões de quilômetros em junho que no mesmo período no ano passado

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Com a chegada da temporada de férias, americanos não pegaram os carros, e dirigiram menos 19,6 bilhões de quilômetros em junho que no mesmo período no ano passado.   O declínio de 4,7%, devido ao aumento dos preços do combustível, foi a maior queda de quilometragem mensal dentro de um padrão de diminuição que começou em novembro, disse a Federal Highway Administration (FHA) nesta quarta-feira, 13.   "Claramente, muito mais americanos escolheram ficar perto de casa em junho que nos anos passados", disse a secretária dos Transportes, Mary Peters.   Ao todo, americanos dirigiram 85,6 bilhões de quilômetros a menos no período de novembro a junho que no ano passado. Esse é um declínio maior que os 79,3 bilhões de quilômetros a menos durante a década de 1970 inteira, período marcado pelas crise do petróleo, disse a agência.   Cathy Keefe, da Associação das Indústrias de Viagem, disse que o declínio "não é surpreendente, dado o ambiente em que estamos." Mas ela acredita que a recente queda no preço da gasolina, em muitas partes do país, possa colocar os viajantes de volta na estrada.   Os dados sobre as viagens em junho foram conseguidos através de registros automáticos nas estradas e de entrevistas por telefone. Nelas, 67% das pessoas disseram que diminuíram suas viagens devido aos preços do combustível.   Peters disse que o declínio na rodagem significará menos dinheiro para reparos das estradas e construção de novos projetos necessários para aliviar o tráfego.   "Menos direção significa menos poluição do ar e menos emissões para o aquecimento global", disse o ambientalista Frank O'Donnell, do grupo Vigilantes do ar Limpo. Emissões de carros e caminhões são, juntamente com a fumaça das termelétricas, as principais fontes de poluição doa nos EUA, disse ele.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.