
17 de dezembro de 2009 | 12h35
Potências mundiais reagiram com cautela à proposta apresentada nesta quinta-feira , 17, pelos Estados Unidos em Copenhague para ajudar os países pobres a combaterem as consequências das mudanças climáticas e observaram que detalhes do plano ainda precisam ser esclarecidos, informa o Wall Street Journal.
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A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, propôs nesta quinta-feira que os países industrializados levantem US$ 100 bilhões por ano até 2020 para um fundo destinado a ajudar os países pobres a combaterem os efeitos do aquecimento global.
"Trata-se de um acontecimento importante e muito satisfatório ter os Estados Unidos do mesmo lado do Reino Unido e da União Europeia (UE) em termos de um compromisso de longo prazo", declarou um porta-voz do governo britânico.
A China, por sua vez, foi mais cautelosa. "Temos uma postura conservadora quanto à proposta de um fundo climático feita por Hillary Clinton devido à falta de clareza com relação a uma série de assuntos", disse um representante da delegação chinesa sob a condição de anonimato.
As dúvidas das fontes ouvidas pelo Wall Street Journal pairam especialmente em torno de montante com o qual os EUA contribuiriam para o fundo e quanto desse dinheiro seria público e privado.
Por sua vez, Enock Teye Mensah, representante do Parlamento Pan-Africano, disse acreditar que a proposta de Hillary "remove 90% do obstáculo para um acordo" em Copenhague. As informações são da Dow Jones.
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