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Potencial brasileiro para unidades de carbono certificadas

Executivos recorrem à Ambipar, especialista em gestão de resíduos e economia circular, para melhorar práticas relacionadas à mitigação das mudanças climáticas

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Por Ambipar
Atualização:
5 min de leitura

Ainda que o mercado de carbono tenha nascido antes do boom da sustentabilidade em 2020, foi nesse embalo que ele furou a bolha das discussões restritas e chegou a um número maior de empresas e indústrias. Mais do que nunca, a diretriz é implementar transformações sustentáveis para ganhar competitividade e chegar ao mercado de carbono vendendo – e não comprando.

Mas, para alcançar qualquer mercado, é preciso agir para ter o que vender ou ter demanda de compra. No contexto do mercado de carbono, isso significa uma série de medidas e planejamento estratégico que no fim do dia resultarão em redução ou neutralização das emissões de CO2 por parte de uma empresa ou indústria.

Sai na frente quem conseguir provar, com indicadores padronizados, que vem reduzindo gradualmente a emissão de gases de efeito estufa (GEEs) em suas operações. Nos mais diferentes setores econômicos, a adequada gestão de resíduos industriais contribui com a redução ou mesmo com o balanço positivo e, por isso, é peça-chave da competitividade.

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Não à toa, a Ambipar, líder em serviços de gestão ambiental de resíduos e economia circular principalmente para indústrias, já percebe que executivos estão mais atentos aos potenciais do mercado de carbono – ainda que, por ora, ele não seja regulado no Brasil. Engajados pelo potencial brasileiro de geração de créditos de carbono do mercado voluntário, muitos programas de impacto socioambiental permitem ser a virada de chave para um balanço positivo e impactar na redução do aquecimento global.

“Hoje o assunto está mais conhecido, e o setor industrial já entende que essa é uma questão necessária e que precisa mensurar suas emissões. Sem a execução adequada de gestão de resíduos e práticas sustentáveis, a empresa pode estar exposta a riscos financeiros e comprometer o futuro da companhia”, pontua Onara de Lima, diretora de Sustentabilidade da Ambipar.

O efeito dominó vem também da cadeia de valor, fornecedores e distribuição. Estes influenciam a pegada de carbono de cada companhia. Clientes de indústrias com elevada emissão acabam sendo “contaminados” e perdem competitividade. Por isso, consolidar uma baixa emissão de poluentes ajuda a manter acordos e abre portas para novos negócios, transformando a economia.

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Como funciona

A Ambipar estuda o cliente a fundo. Faz visita aos parques industriais e às plantas de operação, conhece toda a cadeia produtiva, entende o produto e os riscos, identifica os pontos de melhoria e os principais stakeholders.

Na etapa seguinte, segundo Gabriel Estevam Domingos, diretor da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da empresa, entra o complexo composto por laboratórios, equipamentos e pesquisadores dedicados que desenvolvem soluções que visam à economia circular e aos programas de geração de unidades de carbono certificadas. Ou seja, valoriza e transforma resíduos para retorno à cadeia produtiva como matéria-prima reciclada em produtos.

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A não disposição em aterros pode reduzir emissões de GEEs. Além disso, práticas estruturadas para manejo sustentável, principalmente para agronegócio, podem gerar potenciais unidades de carbono para contribuir positivamente no balanço. “O engajamento é a métrica desse potencial”, afirma a doutora em bioprocessos Bianca Ayres. A identificação desse potencial realizada pela Ambipar segue metodologias internacionais do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC).

A economia circular trabalha com o conceito da transformação de resíduos em novos produtos, retornando para a cadeia produtiva, e é um dos pilares da Ambipar. “Incorporamos tecnologia e apresentamos para o cliente uma solução sustentável, que seja economicamente viável e vantajosa”, conta Onara.

Como exemplos entre os clientes industriais da Ambipar, resíduos do setor de cosméticos foram transformados em produtos de limpeza. Na indústria farmacêutica, foi possível usar resíduos das cápsulas de vitaminas e medicamentos para criar base para xampus, condicionadores e sabonetes. No setor alimentício, sobras de processo e limpeza de silos são fermentados para produção de álcool etílico para limpeza, e insumos são usados para rações para animais. Já resíduos minerais, como areia e cinzas de caldeiras, são utilizados para produção de artefatos cimentíceos para construção civil, como pisos intertravados, blocos e bases para argamassa.

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Essa prática proporciona o cumprimento de aspectos legais previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos e a consequente redução de seus custos e impactos ambientais, principalmente a redução dos GEEs. Um exemplo disso é o agronegócio, que necessita do aporte de nutrientes orgânicos que são essenciais para a manutenção da vida do solo e para potencializar a geração de unidades de carbono, aliado ao engajamento de práticas de manejo sustentável.

Quando o mercado de carbono estiver regulado, essas informações entregues pela Ambipar serão a chave para facilitar a identificação de oportunidades de programas e geração de unidade de créditos de carbono, passíveis de monetização e negociação. O professor de finanças da Saint Paul João Valente, que também atua na empresa, conclui: “assim, é possível trazer maior liquidez e revolucionar o mercado de carbono”.

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Solução aumenta fertilidade do solo e gera renda com sequestro de carbono

A agricultura e a indústria são dois exemplos de atividades econômicas que ainda têm dificuldades para contribuir com a mitigação das mudanças climáticas. São justamente esses dois setores da economia o foco de uma solução desenvolvida pela Ambipar, o Programa de Carbono com o Ecosolo®. Trata-se de um condicionador de solo produzido a partir de um processo de biodegradação assistida com resíduos orgânicos de qualidade apropriada para a agricultura.

O produto é registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e aprovado pelo Instituto Biodinâmico (IBD) e pela Ecocert com normas nacionais e internacionais como insumo para a cadeia de produtos orgânicos, inclusive apto para exportação. Os benefícios sobre a produtividade agrícola vêm sendo acompanhados desde 2014 nas regiões de aplicação, bem como evidenciados por estudos conduzidos no Instituto Federal de Barretos. O volume beneficiado pela Ambipar atinge mais de 3 milhões de toneladas até esta data. A aplicação do Ecosolo® vem evidenciando incremento entre 25% e 28% de produtividade em aumento de massa de grãos de soja, inibindo a perda de fertilizante mineral por lixiviação, volatilização e fixação e, consequentemente, reduzindo o volume de insumos agrícolas necessários.

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O programa de aplicação de Ecosolo® para geração de unidade de carbono verificada retira carbono da atmosfera, aumenta a biodiversidade e preserva a fertilidade do solo por meio da implantação do manejo sustentável junto aos parceiros rurais. A Ambipar orienta e monitora as técnicas do agricultor para acumular carbono orgânico no solo, subsidiando a agricultura de precisão e gerando valor compartilhado entre as partes envolvidas. Esse programa vai ao encontro das ideias do professor Rattan Lal, da Universidade de Ohio, que estima que a recuperação de 2% de carbono de todo o solo do planeta compense 100% de todas as emissões que estão indo para a atmosfera.

“O Ecosolo® colabora com o meio ambiente e estimula ganhos sociais ao apoiar agricultores e suas comunidades, além de ter uma viabilidade financeira maior do que o fertilizante comum e colaborar com a imagem do agricultor que adere a um produto com esse propósito”, detalha Onara de Lima, diretora de Sustentabilidade da Ambipar.

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