Parlamento russo anistia brasileira e mais 29 ativistas do Greenpeace

Segundo a organização, ainda não está claro quando o grupo preso após protesto poderá deixar a Rússia

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Por Redação
Atualização:

O Parlamento Russo aprovou na manhã desta quarta-feira, 18, um decreto que concede anistia ao grupo de 30 ativistas do Greenpeace presos durante um protesto contra a exploração do petróleo no Ártico, em setembro. A informação foi divulgada na conta da organização no Twitter. No grupo está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos, que foi libertada em 20 novembro do Centro de Detenções em São Petesburgo, após pagamento de fiança. Ela e outros 27 ativistas e 2 jornalistas foram detidos em 19 de setembro depois que tentaram escalar uma plataforma de petróleo.

 

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Segundo o Greenpeace, ainda não está claro quando as 26 pessoas de nacionalidade não russa poderão deixar o país, já que eles não possuem visto de saída do território russo. "Ao aceitar a anistia, o grupo não assume sua culpa, mas as investigações contra eles chegam ao fim", afirma o Greenpeace em seu site.

Pussy Riot. A decisão dos parlamentares russos também beneficia duas integrantes da banda punk Pussy Riot que cumprem pena de dois anos de prisão pelo protesto que realizaram contra o presidente russo, Vladmir Putin, dentro de uma catedral.

A medida é vista como uma tentativa do Kremlin de acalmar as críticas de defensores de direitos humanos antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecem na cidade russa de Sochi, no ano que vem. Com agências internacionais

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