Os países industrializados, com exceção dos Estados Unidos, planejam cortes em suas emissões de gases causadores do efeito estuda de 15% a 20% sobre os níveis de 1990 até 2020, sob os termos de um novo acordo das Nações Unidas que deve ser assinado em dezembro na Dinamarca.
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Os números oficiais, divulgados por delegados à reunião preparatória realizada pelas Nações Unidas ao longo desta semana na Alemanha, ficam aquém dos cortes de 25% a 40% tidos como necessários, por cientistas, para evitar as consequências mais devastadoras do aquecimento global.
"Emissões... deverão ficar entre 15% e 21% abaixo os níveis de 1990 até 2020", disse o secretariado de clima da ONU a respeito dos números, compilados a partir dos planos sugeridos por países como Rússia, Japão, Canadá e os membros da União Europeia.
As emissões totais das 39 nações altamente industrializadas, com base nos planos existentes, cairiam em 2020 ao equivalente a algo entre 10,71 bilhões de toneladas de CO2 e 9,86 bilhões de toneladas de CO2 em 2020, ante 12,53 bilhões emitidas em 1990.
Os dados excluem os EUA, maiores emissores mundiais de gases do efeito estufa depois da China.