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O que foi dito na cúpula do clima de Copenhague

A seguir, declarações importantes de chefes de Estado e de governo que participaram da cúpula climática de Copenhague, onde mais de 120 líderes mundiais buscavam um acordo sobre a redução das emissões de gases-estufa e sobre a criação de um fundo climático para países pobres. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, BRASIL "Confesso a todos vocês que estou um pouco frustrado (...) Se for necessário fazer um sacrifício a mais, o Brasil está disposto a colocar dinheiro para ajudar outros países". "O Brasil não veio barganhar, nossas metas não precisam de dinheiro externo, nós iremos fazer com nossos recursos". "Eu adoraria sair daqui com o documento mais perfeito do mundo assinado. Mas se nós não tivemos condição de fazer até agora... eu não sei se algum anjo ou algum sábio descerá nesse plenário e irá colocar na nossa cabeça a inteligência que nos faltou até agora". BARACK OBAMA, EUA "Estou confiante de que os EUA irão cumprir os compromissos que assumimos: reduzir nossas emissões na faixa de 17 por cento até 2020 (em comparação aos níveis de 2005), e em mais de 80 por cento até 2050, conforme a legislação final". "Os EUA vão continuar nesta rota de ação, não importa o que aconteça em Copenhague". "Isto não é ficção, é ciência. Sem limites, a mudança climática apresentará riscos inaceitáveis para a nossa segurança, as nossas economias e o nosso planeta". "Em suma: podemos adotar este acordo, dar um passo substancial adiante e continuar a refiná-lo e a ampliá-lo com base em seu fundamento".        

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Por Redação
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MANMOHAN SINGH, ÍNDIA

"Cada um de nós admite que os mais afetados pela mudança climática são os menos responsáveis por ela. Qualquer coisa que surgir das nossas negociações deve atender a esta flagrante injustiça; injustiça para com países da África, injustiça para com os países menos desenvolvidos, e injustiça para com os pequenos Estados insulares, cuja própria sobrevivência como nações viáveis está ameaçada".

WEN JIABAO, CHINA

"Vamos honrar nossa palavra a respeito de uma ação real. Qualquer que seja o resultado que esta conferência produzir, estaremos plenamente comprometidos em alcançar e até superar essa meta".

YUKIO HATOYAMA, JAPÃO

"Se não conseguirmos (um acordo), não teremos cumprido nossas responsabilidades como líderes mundiais, o que é uma desgraça para o mundo".

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"A questão agora é uma discrepância aparentemente insuperável entre a China, por um lado, e a União Europeia, os Estados Unidos e o Japão por outro".

GORDON BROWN, GRÃ-BRETANHA

"(Há) grandes questões, mas as diferenças não são fundamentais. Podem, na minha opinião, ser resolvidas, mas isso exige algum esforço por parte de todas as pessoas".

"Acredito que, se não conseguirmos chegar a um acordo, seria correto de mim e dos outros apresentarmos algumas propostas sobre como podemos avançar, mas esta não é a hora certa para tal".

MAHMOUD AHMADINEJAD, IRÃ

"Achamos que o meio ambiente é a maior bênção de Deus aos seres humanos (...). Se alguém corta uma árvore sem razão, é como se cortasse a asa de um anjo. Se alguém polui o meio ambiente, comete um pecado".

NICOLAS SARKOZY, FRANÇA

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"O que está bloqueando isso? Um país como a China, que tem problemas em aceitar a ideia de um órgão de monitoramento (dos cortes de emissões)".

"A Índia tem problemas em aceitar a limitação das suas emissões de carbono (...), e então há posições grotescas de um país como o Sudão".

"A Europa está completamente unida. Uma grande parte da África concorda plenamente conosco, os Estados Unidos estão muito próximos da nossa posição".

 

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