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Mudanças no Meio Ambiente visam ganho de eficiência, diz ministro

Ricardo Salles extinguiu a Secretaria de Mudanças do Clima e Florestas e a substituiu pela Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável; segundo ele isso visa reduzir o "inchaço" do ministério

Por Clarissa Oliveira
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou ao Broadcast Político que a decisão de enxugar a área da pasta encarregada de tratar de mudanças climáticas foi tomada tendo em vista o ganho de eficiência. Segundo ele, há nessa e em outras áreas do ministério um “inchaço” que precisa ser reduzido a um tamanho que permita melhorar a gestão da pasta.

Salles extinguiu a Secretaria de Mudanças do Clima e Florestas e a substituiu pela Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável. A área de mudanças climáticas passará a ser gerida por uma assessoria especial, a ser criada, segundo ele.

O futuro ministro do Meio Ambiente,Ricardo Salles Foto: Nilton Fukuda/ ESTADÃO

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“A melhor forma de gerir as políticas de Meio Ambiente é termos um ganho de eficiência. E para isso temos que ter órgãos na medida e tamanho que permitam que sejam geridos efetivamente”, disse Salles. “Não adianta nada ter uma megaestrutura, totalmente inchada só para fazer jogo de cena.”

Conforme o blog Ambiente-se informou na noite de quarta-feira, 2, não foi apenas uma mudança de nomenclatura. Dentro da nova pasta não existe nenhum departamento sobre clima. Até então, a secretaria abrigava o Departamento de Políticas em Mudança do Clima e o Departamento de Monitoramento, Apoio e Fomento de Ações em Mudança do Clima. Além do Departamento de Florestas e Combate ao Desmatamento.

Não existe agora nenhuma citação à mudança do clima ou ao combate ao desmatamento no organograma do novo ministério. A assessoria especial mencionada pelo ministro não consta da nova estrutura.

O site BR-18 também informou que Salles vai reduzir a participação da pasta em conselhos e comissões. Hoje, o ministério participa de 384 e deve passar a participar de apenas 28.

Isso se soma a outras mudanças apresentadas desde a posse do novo governo. Órgãos que ficavam dentro do ministério passaram para outras pastas. O Serviço Florestal Brasileiro, reponsável por gerir o Cadastro Ambiental Rural, e a gestão da pesca e licenciamento do setor foram para o Ministério da Agricultura. A Agência Nacional de Águas foi para o Ministério do Desenvolvimento Regional. 

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