Minc critica lentidão na escolha de projetos para Fundo Amazônia

BNDES contemplou apenas 5 dos 50 projetos que recebeu desde a criação do fundo em 2008

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Por Redação
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O ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, reclamou nesta sexta-feira, 26, da demora na escolha de projetos a serem contemplados pelo Fundo Amazônia, criado em 2008 para financiar iniciativas que promovam o uso sustentável da floresta.  Em reunião da cúpula do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela gestão do fundo, o ministro, que deixa o governo no final do mês para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pediu mais rapidez na aprovação dos projetos. "Tem que apressar. O ritmo não está bom e precisamos melhorar isso", disse Minc a jornalistas. "Como o Brasil virou vitrine, temos que mostrar boa execução de projetos. Temos que acelerar sem perder o rigor de análise jamais", acrescentou. Até hoje, apenas cinco projetos foram contemplados pelo Fundo Amazônia, em um total de aproximadamente 75 milhões de reais. Outros oito projetos já foram enquadrados pelo BNDES, e mais 4 devem ser aprovados na semana que vem, somando mais 100 milhões de reais Os cinco projetos são poucos em números, mas não em espectro", respondeu a chefe do departamento do BNDES para o Fundo da Amazônia, Cláudia Costa. O Fundo Amazônia, até agora, conta somente com uma doação de 1 bilhão de dólares feita pelo governo da Noruega. BNDES e Ministério do Meio Ambiente pretendem iniciar, no próximo mês, uma nova fase de captação de recursos para o fundo. De acordo com Claudia Costa, o BNDES já iniciou negociações com governos e instituições de 12 países para ampliar os recursos do fundo. O BNDES já recebeu mais de 50 projetos que poderiam ser beneficiados pelo fundo, num total de cerca de 800 milhões de reais. "Não significa que todos serão contemplados ou que estejam em conformidade com os 7 objetivos do Fundo", disse. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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