O astro de Titanic, O Aviador e Diamante de Sangue anunciou planos para doar parte de sua fortuna, através do grupo ambiental WWF, para financiar esforços contra a caça, para a proteção dos habitats e para campanhas de sensibilização a respeito das condições em que o animal se encontra.
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"A caça ilegal de tigres e a perda maciça de seus habitats por conta da retirada de madeira, do cultivo do óleo de palma e do uso da floresta para produção de papel está levando a espécie à extinção", disse DiCaprio. "Se nós não tomarmos uma providência agora, um dos mais icônicos animais do planeta pode estar extinto em algumas décadas."
A forte demonstração de vontade política e o suporte da celebridade ainda não foram acompanhados por fundos adequados para a consecução da meta e dobrar o número de tigres selvagens em doze anos. Atualmente, a população é estimada em 3.200 indivíduos.
O Banco Mundial está tentando levantar US$ 350 milhões junto a governos, instituições e doadores privados para atingir essa meta. A Wildlife Conservation Society disse que levantaria US$ 50 milhões antes do próximo ano do tigre, em 2020.
ONGs afirmam que o mecanismo estável e de longo prazo necessário para a causa poderia ser alcançado através do esquema de Redd plus (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) para a proteção de florestas.
"Sabemos como salvar os tigres. O problema é que não temos como financiar essas ações. Nós conseguimos financiamento para a conservação por alguns anos, e depois ele se acaba", disse
Eric Dinerstein, cientista chefe do WWF. "Temos de encontrar financiamento sustentável".
Stanley Johnson, da Convenção para a Conservação da Espécies Migratórias de Animais Selvagens, disse que US$ 350 milhões por cinco anos são "migalhas".
"Se conseguimos mobilizar US$ 80 bilhões para salvar os bancos irlandeses, então certamente uma pequena fração desse montante pode ser mobilizada para salvar os tigres", disse ele.