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Justiça russa decide nesta terça futuro de ativista brasileira presa

Ana Paula Maciel e outros integrantes do Greenpeace foram detidos em 19 de setembro após protesto em plataforma de petróleo

Por Victor Vieira
Atualização:

SÃO PAULO - A Justiça russa decidirá nesta terça-feira, 19, o futuro da bióloga gaúcha Ana Paula Maciel, de 31 anos, presa em 19 de setembro depois de participar de um protesto em uma plataforma de petróleo contra a exploração no mar de Pécora, no Oceano Ártico. Após audiência nessa segunda-feira, 18, a sentença será anunciada nesta terça pelo Tribunal Marítimo de São Petesburgo.

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Ana Paula e outros 13 ativistas foram acusados de pirataria pela promotoria da Rússia e podem pegar até 15 anos de prisão. Eles fazem parte de um grupo de 30 pessoas que estavam a bordo do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace.

De acordo com a ONG, a promotoria não se opôs ao pedido do advogado de defesa de soltá-la sob pagamento de fiança. Os promotores russos, ainda segundo o Greenpeace, tentaram esticar as prisões somente para vandalismo e não para pirataria, acusação que ainda não foi oficialmente retirada pelo comitê de investigação.

Nesta segunda-feira, a médica russa Ekaterina Zaspa foi a primeira do grupo a ser libertada. Já o ativista australiano Colin Russel teve a prisão estendida, sem direito a fiança, e a ONG recorrerá da decisão. A expectativa é que a Justiça decida até o fim da semana sobre a prisão dos 28 ativistas e dois repórteres.

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