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Japão acena com recuo em meta de corte de emissões de CO2

País apresentou proposta de corte de 25%, mas poderá reduzi-la se outros países ricos não acompanharem

Por Reuters
Atualização:

O Japão anunciou, nesta sexta-feira, 23, que poderá diluir seus cortes de emissões de CO2 programados até 2020, se outros países ricos não fizerem reduções profundas para o acordo das nações Unidas que será fechado em Copenhague em dezembro.

 

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Em Bruxelas, um relatório preliminar mostra  que os Estados da União Europeia preparam-se para endossar uma estimativa da Comissão Europeia que afirma que os países em desenvolvimento precisarão de US$ 150 bilhões ao ano, até 2020, para enfrentar a mudança climática.

 

Disputas sobre os cortes até 2020 que serão assumidos pelos países ricos e as quantias que devem ser oferecidas às nações pobres para o combate ao aquecimento global estão entre os principais pontos salientes nas conversações da ONU que devem culminar na capital dinamarquesa.

 

"A possibilidade não é zero", disse o Ministro do Meio Ambiente Sakihito Ozawa, em resposta à pergunta de se o Japão poderia mudar sua meta para 2020, que é de cortar as emissões em 25%, sobre os níveis de 1990, se o acordo de Copenhague acabar não sendo ambicioso o bastante.

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Ele se absteve de comentar qual seria a meta alternativa do japão, que é o quinto maior emissor mundial de gases causadores do efeito estufa.

 

O compromisso atual de 25% do Japão, apresentado no mês passado, é mais ambicioso que as propostas feitas por outros países ricos.

 

Muitas outras nações ofereceram cortes condicionados ao resultado de Copenhague, mas Tóquio não falou em qual seria sua posição no caso de um recuo.

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