10 de dezembro de 2010 | 09h40
Terceiro maior emissor mundial de gases do efeito estufa - atrás de China e EUA -, a Índia registra um expressivo crescimento econômico, o que eleva a geração de dióxido de carbono em usinas termoelétricas, transportes e indústrias.
A exemplo de outros países em desenvolvimento, o governo local há anos diz que as metas obrigatórias devem se restringir aos países já desenvolvidos, pois os demais precisam do crescimento econômico para tirar milhões de pessoas da pobreza.
Mas Jairesh sugeriu em Cancún que essa posição pode mudar. "Todos os países precisam estabelecer compromissos vinculantes na forma legal apropriada. Isso não significa que a Índia seja favorável a um compromisso legalmente vinculante a esta altura. Essa é a nossa posição", disse Ramesh à emissora CNN-IBN.
"Tenho uma posição com nuances (...). Mantenhamos as discussões em andamento, compreendamos os sentimentos do restante do mundo, e não venham nos pintar como os malvados."
A possibilidade de um acordo mesmo que modesto a respeito de medidas para o controle climático era algo duvidoso na quinta-feira, penúltimo dia da conferência, mas Brasil e Japão manifestavam certo otimismo com a possibilidade de um entendimento entre nações ricas e pobres.
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