
03 de maio de 2011 | 12h57
SÃO PAULO - O Grupo de trabalho que analisa as propostas de mudanças no Código Florestal está reunido em Brasília, mas sem a presença do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O deputado Ricardo Tripoli questionou a ausência de Rebelo e disse que algumas mudanças ainda precisam ser esclarecidas, como o texto que repassa para os municípios a autoridade de conceder licenças ambientais em áreas urbanas.
Veja também:
Íntegra da proposta do Novo Código Florestal
Palocci e Marina Silva rechaçam nova redação do Código Florestal
''A reforma da lei ambiental foi preparada por leigos, visando o lucro''
Relator do novo Código Florestal flexibiliza recuperação de mata nativa
Aldo Rebelo:Código Florestal, o equilíbrio possível
PLANETA ESTADÃO destaca os entraves no polêmico Código Florestal
A polêmica atualização do Código Florestal do Brasil
A votação do novo Código Florestal ainda é incerta. Hoje, os parlamentares devem discutir as alterações feitas no relatório e apresentadas ontem por Rebelo. O presidente da Câmara, Marco Maia, também ouvirá os líderes dos partidos para decidir se o projeto será votado pelo Plenário nesta quarta-feira, 4.
Os ruralistas e parte da bancada do PT resistem à proposta de Aldo Rebelo. Os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florense, reúnem-se no fim da tarde na Câmara com a bancada petista para discutir o relatório de Aldo. À noite, no plenário da Câmara, Aldo Rebelo deverá ler o relatório aprovado no ano passado pela comissão especial que analisou as propostas para o Código. A votação com as modificações deverá ocorrer apenas depois de concluídas as negociações com as lideranças partidárias.
O deputado Sarney Filho acredita que as mudanças feitas no último relatório o tornaram melhor. "Dos 17 pontos que vinham sendo questionados por nós, 10 foram atendidos", afirmou. No entanto, ele também defende que seja dado mais tempo para uma análise mais aprofundada das novas propostas.
*Atualizado às 14h30 para acréscimo de informação
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.