PUBLICIDADE

Greenpeace usa Obama para pedir política ambiental a Sarkozy

Campanha usa o lema 'yea we can' do novo presidente norte-americano para pressionar presidente francês

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A organização ambientalista Greenpeace usou o conhecido lema do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, "Yes, we can" em uma campanha de cartazes no metrô de Paris para pedir ao chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, mais compromisso na luta contra o aquecimento global. "Reduzir em 30% as emissões de gases do efeito estufa na Europa? Yes, you must", escreve a organização nos cartazes com grandes fotos de Sarkozy colocados em estações do metrô parisiense. Batizada como "SarkObama", a campanha se desenvolveu durante uma semana sem que o Greenpeace tivesse revelado até esta quarta-feira, 3, que eram os autores da iniciativa, o que tinha originado múltiplas especulações. Nos dias anteriores, a imagem de Sarkozy aparecia junto ao lema "Yes, we can" usado pela campanha de Obama. "Buscamos chamar a atenção do público para um acontecimento que não está despertando muito interesse e que é essencial: a adoção iminente de medidas sobre o clima e a energia por parte da União Européia (UE)", afirmou hoje o diretor do Greenpeace na França, Pascal Husting. A associação ambientalista considera que Sarkozy, que até o final do ano preside a UE, "tem uma grande responsabilidade" no bloqueio das negociações para a adoção de um pacote de medidas para proteger o clima. Segundo o Greenpeace, o presidente francês "permite aos Estados-membros insultar-se em defesa de seus interesses nacionais a curto prazo, em vez de fazer avançar o interesse coletivo e os imperativos da luta contra a mudança climática". A organização ambientalista considera que Sarkozy ainda tem uma última oportunidade de "retificar" durante a cúpula de chefes de Estado e Governo que acontecerá na próxima semana em Bruxelas, a última sob a Presidência francesa.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.