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Grafites na periferia são 'herança' da Virada Sustentável para São Paulo

11ª edição do evento chegou ao fim na semana passada; temas foram inspirados nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU

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Por Redação
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A programação da 11ª Virada Sustentável chegou ao fim na semana passada, mas deixou marcas na cidade de São Paulo. Sete grafites foram entregues nos Centros Educacionais Unificados (CEUs) Campo Limpo, Caminho do Mar, Vila Rubi, Parque Bristol e Parelheiros, na zona sul, e São Mateus e Tiquatira, na zona leste, localizados na periferia paulistana. Ao todo, são 4.482 metros quadrados de grafites nesses espaços. 

Grafite feito por Karina Toledo e Denilson Baniwa no Ceu Vila Rubi, em Interlagos, zona sul da cidade Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

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"São ações que ficam para a cidade. Assim como o debate e as reflexões sobre os temas da sustentabilidade não podem ser apenas momentâneos, essas intervenções, principalmente na periferia, deixam essa consciência por um tempo mais prolongado", diz André Palhano, um dos idealizadores da Virada Sustentável. 

Cada um dos murais foi pintado por um artista ou um coletivo anfitrião, criado na região do CEU, além de um convidado. São eles: Aline Bispo, AVAF, Karina Toledo, Denilson Baniwa, Favela Galeria, Grupo DROM, Paulo O’Meira, Lanó, Mena, Georgia Cardoso, Kelly Reis, Clara Leff, Deley e Karine Guerra.

Temas dos grafites foram inspirados nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Os temas dos grafites são inspirados nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), tais como diversidade, mudanças climáticas, desigualdade, biodiversidade, saúde, bem-estar, água e consumo consciente.

Essas intervenções nos CEUs foram a coisa que mais nos orgulhou. Levar esse tipo de reflexão, nessa magnitude, para as periferias da cidade tem um impacto muito grande e faz a diferença", afirma Palhano.

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