11 de maio de 2011 | 23h04
O governo pediu o adiamento da votação do Código Florestal. "Não vamos para a votação no escuro", disse, sob vaias das galerias, o líder do Executivo, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele afirmou que não aceitaria a aprovação de um texto que a presidente Dilma Rousseff não se sinta "confortável" em sancionar.
Pouco antes, o relator Aldo Rebelo (PCdoB) tinha subido à tribuna e dedicado seu texto aos agricultores “pequenos, médios e grandes”. Confiante na maioria, a bancada ruralista anunciou que retiraria do texto a proteção mais rígida, negociada por Aldo com o governo, às Áreas de Preservação Permanente (APPs) localizadas nas margens de rios.
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esteve reunida com Vaccarezza para conhecer a versão final do relatório. Ela não quis fazer comentários sobre o texto. O líder do PT, Paulo Teixeira (SP), disse que o governo estava unido para manter o relatório negociado com Aldo, segundo o qual a questão das APPs será regulamentada por meio de decreto federal.
A oposição se dividiu. Enquanto o PSOL tentava tirar o projeto da pauta, o PSDB decidiu pela manutenção da votação.
Com informações da Agência Câmara
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