Glaxo doa 50 milhões de vacinas contra gripe A para a OMS

Doação será destinada para 95 países pobres; agentes sanitários serão os primeiros a receber imunização

PUBLICIDADE

Por Efe-AP
Atualização:

O grupo farmacêutico GlaxoSmithKline doou 50 milhões de vacinas contra a gripe A à Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciou nesta terça-feira, 10, a organização. O acordo foi assinado em Genebra pela diretora geral da OMS, Margaret Chan, e o presidente de Glaxo, Andrew Witty.

 

Veja também:

 

PUBLICIDADE

"Damos as boas-vindas a esta doação, que servirá para proteger a saúde da população dos países mais pobres", assinalou Chan, em comunicado da OMS. "Trata-se de um autêntico gesto de solidariedade para aqueles que, de outro modo, não teriam acesso às vacinas", acrescentou.

 

Chan esclareceu que a OMS "trabalhará agora para garantir que essas vacinas sejam distribuídas às pessoas que as necessitam". A OMS anunciou recentemente que planeja distribuir cem milhões de dose de vacinas contra o vírus AH1N1 em 95 países em desenvolvimento e disse que estas seriam doadas pelas empresas fabricantes assim como por uma dezena de países industrializados, entre eles EUA e Suíça.

 

Estes países doadores indicaram que pensavam doar uma décima parte das vacinas que adquirissem. Se prevê que as primeiras vacinas doadas pela Glaxo sejam entregues à OMS no final de novembro ou início de dezembro. A doação será concluída até maio de 2010.

 

A entrega das vacinas dependerá, além das doações dos países mais ricos, do ritmo de produção do grupo farmacêutico. "Muitas encomendas de vacinas estão sendo feitas por governos do mundo inteiro. Então quando a Glaxo não tiver mais nenhuma pendência contratual, ela poderá fornecer para a OMS toda a vacina que produzir", explica Gregory Hartl, porta-voz da OMS.

 

A organização sanitária mantém que a prioridade é que se imunize aos trabalhadores sanitários dos países aos que se doarão as vacinas e pretende fazer doações que cubram até 10% da população dos países receptores.

Publicidade

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.