
14 de outubro de 2014 | 12h19
O NHC afirmou que o centro do Gonzalo, um furação de Categoria 2, tomou o rumo noroeste, afastando-se das Ilhas Virgens britânicas e norte-americanas e de Porto Rico e levando à suspensão dos alertas de tempestade nestas áreas.
As ilhas de St. Martin e St. Barthélemy continuam sob alerta de tempestade tropical, declarou o organismo sediado em Miami.
A maioria das previsões mostrou que o Gonzalo não representa ameaça ao território continental dos EUA e que está se afastando ainda mais na direção do Atlântico.
O Gonzalo estava cerca de 170 quilômetros ao norte de St. Thomas, nas Ilhas Virgens norte-americanas, com ventos constantes de 175 quilômetros por hora no início desta terça-feira, disse o centro.
Um grande furacão é considerado de Categoria 3 ou maior se seus ventos chegarem a pelo menos 178 quilômetros por hora.
Correntes de retorno (refluxo do volume de água que retorna da costa para o mar) perigosas, causadas pelo engrossamento da tempestade, devem afetar as Ilhas Virgens, a costa norte de Porto Rico e partes das Bahamas, disseram os meteorologistas.
Na segunda-feira, as chuvas e os ventos fortes do Gonzalo destruíram vários barcos de pesca, arrancaram telhados e derrubaram linhas de transmissão de energia em Antígua e Barbuda.
O primeiro-ministro antiguano, Gaston Browne, ordenou o fechamento de escolas para a realização de um esforço nacional de limpeza nesta terça-feira, para que a nação esteja “totalmente de volta ao funcionamento” na quarta-feira.
O Gonzalo é o sexto furacão da temporada de furacões de 2014 no Atlântico, que vai até o final de novembro.
Em agosto, os meteorologistas previram uma atividade mais fraca que a costumeira nesta temporada, com 7 a 12 tempestades já conhecidas e batizadas e não mais que duas chegando à condição de furacão de grande porte.
(Por Colleen Jenkins, David Adams, Curtis Skinner e Reuters em San Juan)
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