Florestas, um tesouro brasileiro

Especial Dia de Proteção às Florestas

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Por Redação
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Divulgação 

Apesar de a maior parte da população do Brasil, e do mundo, estar vivendo hoje em zonas urbanas, as conexões entre a sobrevivência da humanidade e as florestas são cristalinas. No caso do Brasil, todo o bioma tem a sua importância, seja local ou global.

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No caso da Amazônia, o chamado processo dos “rios voadores” está muito bem documentado pelos cientistas. Ou seja, a quantidade de vapor que é liberada pelo mar verde de árvores, após ser empurrada para o oeste, costuma fazer a curva perto dos Andes e descer em direção ao Centro-Oeste e ao Sudeste brasileiros. O que significa que, se a floresta diminuir a ponto de seu balanço hídrico enfraquecer de forma significativa as chuvas, elas vão ser cada vez mais escassas para o agronegócio. Em alguns locais do País, inclusive, isso é um processo real.

Em relação à Mata Atlântica, um dos biomas mais devastados do Brasil desde a chegada dos portugueses, a crise hídrica de 2015 e 2016 já deu um spoiler. Sem ela protegendo os mananciais que abastecem as grandes cidades da região, incluindo a megalópole São Paulo, o custo do abastecimento público, ambiental, econômico e social vai crescer bastante.

É por isso que preservar as matas – e ainda há a biodiversidade e toda a sua importância para o planeta – não é uma questão retórica ou apenas utilitarista. É, antes de mais nada, uma necessidade vital. Muitos atores sociais na academia e no setor privado. Mas as políticas públicas sobre o tema precisam se consolidar ainda mais e colocar a proteção florestal realmente na lista das prioridades máximas.

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