Filhote de anta é novo morador em zoo de São José do Rio Preto

A importância da reprodução do animal em zoológicos decorre do crescente declínio da presença desse grande mamífero na natureza

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Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Com um plantel formado, em grande parte, por animais idosos, o zoológico de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, comemora nesta quinta-feira, 5, um mês do nascimento de um filhote de anta, o maior mamífero herbívoro terrestre do Brasil e ameaçado de extinção. O filhotinho, uma fêmea, foi gerado por cruzamento natural e nasceu de parto normal, após gestação de 14 meses, segundo os responsáveis pelo zoo.

O animal só foi apresentado publicamente agora devido ao resguardo necessário nas primeiras semanas de vida, segundo o zoo. Foto: Marcos Morelli/ SMCS/ Divulgação

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O animal só foi apresentado publicamente agora devido ao resguardo necessário nas primeiras semanas de vida, segundo o zoo. Com a chegada do filhote, outro macho adulto que vivia no recinto foi transferido para outra instituição conservacionista. Permanece no zoo o casal que gerou o filhotinho. O bebê tem listras brancas para se camuflar no ambiente e viverá com a mãe até os dois anos.

Animal símbolo do zoológico de Rio Preto, a anta (Tapirus terrestris) é grande dispersora de sementes, o que a tornou conhecida como ‘jardineira’ da floresta. O animal pode medir até dois metros de comprimento e pesar até 250 quilos. Sua principal característica é o focinho alongado, lembrando uma pequena tromba.

Animal símbolo do zoológico de Rio Preto, a anta (Tapirus terrestris) é grande dispersora de sementes, o que a tornou conhecida como 'jardineira' da floresta. Foto: Marcos Morelli/ SMCS/ Divulgação

A importância da reprodução do animal em zoológicos decorre do crescente declínio da presença desse grande mamífero na natureza. A anta é listada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais. No Brasil, o animal desapareceu na Caatinga e está em estado crítico na Mata Atlântica.

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