Uma exploração conjunta Estados Unidos-Canadá do fundo do Oceano Ártico descobriu uma montanha submersa pouco comum e evidências que podem impulsionar as reivindicações dos dois países de que seus limites territoriais se estendem mais para o norte.
Pelos últimos dois meses, navios desses países se aventuraram ao norte em áreas geladas do Ártico onde quase nenhum navio de superfície esteve, em um esforço para descobrir até onde a plataforma continental de estende.
Quanto maior a extensão da plataforma, maior a extensão do fundo oceânico - que se acredita ser rico em petróleo e gás natural - que ambos os país poderiam reivindicar.
Os navios não tiveram tempo para analisar todos os seus dados. Indicações iniciais mostram mais acúmulo de sedimentos nas extremidades do norte, indicando que a plataforma - e, portanto, as fronteiras dos países - se estendem mais adiante, disse Jacob Verhoef, diretor do programa de Recursos Naturais do Canadá.
Durante a pesquisa, Christine Hedge, uma professora de escola infantil encontrou as primeiras indicações de uma saliência incomum na superfície plana a 8.700 metros de profundidade. Um exame posterior mostrou que era uma montanha de quase 1.158 metros de altura, 19 quilômetros de comprimento e 38 quilômetros de largura. A montanha fica a 1.127 quilômetros do Alasca.
Os pesquisadores também viram algo que pode ser um vulcão extinto, mas também pode ser apenas um cume, disse Mosher.