EUA não vão recuar em lei de corte de CO2, diz senador

John Kerry, um dos principais articuladores da proposta, diz que ênfase continua no comércio de CO2

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Por Deborah Zabarenko e Reuters
Atualização:

O senador John Kerry, um importante congressista que toma parte na tentativa de criar uma lei de limitação e mercado de emissões de carbono para os Estados Unidos, negou a informação, divulgada nesta quarta-feira, 27, de que os defensores de seu plano estavam recuando.

 

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"Nossa meta continua a mesma de antes: pôr um preço no carbono e criar uma meta de redução de emissões que seja real", disse o democrata em um fórum sobre energia limpa, emprego e segurança.

 

"Portanto, não recuamos em nossas metas, elas continuam as mesmas", disse ele. "Não adotamos uma abordagem menor, que seja só energia ou só isso ou aquilo... Temos de pôr um preço no carbono para ter o mercado agindo adequadamente".

 

Kerry estava respondendo a reportagem do jornal New York Times que afirma que a perspectiva de uma medida ampla de limitação de emissões, com mercado de permissões - o chamado sistema cap-and-trade - estava se reduzindo para os democratas, depois que o partido perdeu uma vaga crucial no Senado.

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Scott Brown, que conquistou a vaga de Massachusetts e eliminou a capacidade democrata de impedir a obstrução de votações pela minoria republicana, fez campanha opondo-se a uma lei federal de cap-and-trade.

 

Kerry vem trabalhando com o republicano  Lindsey Graham e com o independente Joe Lieberman para montar uma lei que contenha as emissões de gases do efeito estufa nos Estados Unidos.

 

Graham foi citado pelo Times dizendo que as proposta de lei no Senado e na Câmara sobre o assunto não estavam "indo a lugar nenhum" porque não são suficientemente "a favor das empresas" e não levam o país à independência energética.

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