EUA dizem não concordar com ajuda do G-7 ao Brasil para Amazônia

Segundo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Garrett Marquis, a forma mais construtiva de auxiliar os esforços é em coordenação com o governo brasileiro

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Por Redação
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WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos disse, nesta quarta-feira, 28, que não concorda com a ajuda de US$ 20 milhões, o que equivalente a R$ 83 milhões, oferecida pelo G-7 ao Brasil para combater os incêndios que se alastram pela Amazônia nas últimas semanas.

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Nicholas Kamm / AFP

"Não concordamos com a iniciativa do G-7 que não incluiu consultas com (o presidente) Jair Bolsonaro. A forma mais construtiva de auxiliar os esforços em andamento do Brasil é em coordenação com o governo brasileiro", afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Garrett Marquis, em mensagem postada no Twitter.

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O Brasil já havia recusado o auxílio financeiro oferecido pelo G-7 em anúncio feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron.

Em um primeiro momento, Bolsonaro disse que só aceitaria a ajuda se ela viesse acompanhada de um pedido de desculpas de Macron por tê-lo chamado de mentiroso. Depois, o Palácio do Planalto não incluiu o pedido nas condições estabelecidas pelo governo brasileiro para aceitar o dinheiro disponibilizado pelo G-7.

Questionado por vários líderes mundiais sobre uma possível omissão do Brasil no combate aos incêndios na Casa Branca, Bolsonaro ganhou o apoio de Trump, que elogiou o trabalho do governo na crise.

"Cheguei a conhecer bem o presidente Bolsonaro nas nossas relações com o Brasil. Ele está trabalhando muito duro nos incêndios da Amazônia e, em todos os aspectos, está fazendo um grande trabalho para as pessoas do Brasil", disse Trump no Twitter. /EFE

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