Atenta ao problema da baixa autonomia das motos elétricas, a Kasinski iniciou conversas com empresas de distribuição de energia, como Light e BR Distribuidora, para negociar a instalação de postos de abastecimento. “Com um cartão pré-pago, seria possível deixar no posto uma bateria vazia e pegar uma carregada para seguir viagem”, exemplifica Claudio Rosa Junior, presidente da empresa.
Segundo ele, nesses postos também podem ser instalados sistemas de recarga rápida. “Eles permitiriam carregar a bateria em cerca de 45 minutos”, acrescenta. O tempo normal para o carregamento completo é de aproximadamente seis horas.
A implantação de postos de abastecimento é uma das ações planejadas pela empresa para consolidar o mercado de veículos elétricos no Brasil, antes de partir para novos desafios.
Embora a fábrica fluminense ainda seja um projeto, a Kasinski já está de olho em outros negócios. “A estratégia é atender o mercado norte-americano. No futuro, queremos parar de fornecer para os Estados Unidos via China”, disse o presidente da Kasinski.
Ele informou, ainda, que inicialmente 70% dos componentes dos produtos fabricados no Brasil serão importados. A tendência, segundo ele, é o índice diminuir, com o ganho de escala na produção.