13 de agosto de 2010 | 09h09
Segundo a entidade, que fica em Muenster e atua como conselheira de ministérios alemães, a produção de CO2, que provoca aquecimento do clima, diminuiu por causa da crise econômica mundial e do aumento dos investimentos no uso de fontes renováveis de energia para uso na geração de energia, aquecimento e transporte.
Mas o instituto manteve a recomendação feita no ano passado de que os investimentos mundiais em energia renovável deveriam ser quadruplicados, passando a 500 bilhões de euros (644,2 bilhões de dólares) por ano em todo o mundo, para reverter a tendência de descontrole na poluição por CO2.
A entidade alemã divulgou uma tabela listando as emissões de dióxido carbono em 65 países em 2009 e suas recomendações de investimento, com base em um cálculo próprio de quanto cada país deveria gastar em energia renovável, conforme sua produção, para estabilizar o consumo mundial de combustíveis fósseis.
Os dados têm como referência um cenário de permissões de emissões europeia de carbono com preço fixado em 16 euros a tonelada. O preço atual de mercado para as permissões está em 14,5 euros.
Na tabela, a China aparece como a maior emissora, com 7,42 bilhões de toneladas em 2009, seguida dos Estados Unidos, com 5,95 bilhões de toneladas e Rússia, com 1,53 bilhão de toneladas.
O Brasil aparece na 15a. posição, com 414,7 milhões de toneladas em 2009. A estimativa do instituto é que o Brasil precisaria investir 6,6 bilhões de dólares em energia renovável.
(Reportagem de Vera Eckert)
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