24 de junho de 2009 | 19h31
Democratas chegaram a um acordo na terça-feira, 23, que muitos esperam que leve à aprovação da maior lei ambiental em décadas, contra o aquecimento global.
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Democratas de Estados rurais ganharam concessões que vão atrasar a realização de regulamentações da Environmental Protection Agency que poderiam prejudicar a indústria do etanol e vão atrair a atenção do Departamento da Agricultura para projetos potencialmente lucrativos de redução das emissões de gases estufa nas fazendas.
A Câmara deve colocar a legislação em pauta na sexta-feira, 26, a primeira vez que irá votar uma lei para impor limites nacionais para a emissão de gases culpados pelo aquecimento global emitidos por usinas de energia, fábricas e automóveis.
O avanço veio poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pedir que a Câmara aprovasse o projeto de lei sobre mudança climática. "O país que liderar o desenvolvimento de uma economia de energia limpa será o país que vai liderar a economia global do século 21", disse Obama a jornalistas em entrevista coletiva na Casa Branca. "E é por isso que insto aos membros da Casa para que se unam e o aprovem", acrescentou.
O projeto, que visa combater o aquecimento global, poderá estabelecer um sistema de limites às emissões de gases estufa e exigir que as empresas adquiram licenças para o dióxido de carbono lançado por elas na atmosfera. "Numa época de grandes desafios fiscais, essa legislação é paga pelos poluidores que atualmente emitem as perigosas emissões de carbono que contaminam a água que bebemos e poluem o ar que respiramos," afirmou Obama.
Apesar da proposta inicial de Obama para leiloar 100% das permissões de carbono, no entanto, o projeto da Casa concederia a maioria das licenças às indústrias de graça.
O acordo também conclui semanas de negociações a portas fechadas entre democrata Henry Waxman, que apoia o projeto de lei, e os democratas de Estados rurais, liderados por Collin Peterson.
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