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Cratera do Llaima se fecha e geólogos temem nova explosão

Vulcão chileno ficou 6 meses inativo e voltou a entrar em atividades no último sábado; 100 estão desabrigados

Por Efe
Atualização:

A cratera do vulcão Llaima, no Chile, que voltou a entrar em erupção na sexta-feira, foi obstruída por material piroclástico - minerais transformados pelas altas temperaturas vulcânicas - e especialistas temem uma nova explosão. Os especialistas do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) ressaltaram que a obstrução da cratera "representa uma grave ameaça, caso haja uma nova erupção" no vulcão, um dos mais ativos da América do Sul.

 

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Na avaliação do órgão, as áreas mais ameaçadas são os vales dos rios Calbuco, Captren e Lanlan. A cratera do Llaima, cerca de 600 quilômetros ao sul de Santiago, foi observada pelos especialistas depois que o tempo melhorou no local e eles puderam sobrevoar a cratera de onde escorre lava por uma rachadura do "tampão".

 

O vulcão manteve sua atividade durante a noite de sábado com explosões, fluxos de lava e emanações de gases e cinzas que formaram uma coluna de fumaça que alcançou vários quilômetros de altura. Nesta quinta-feira, 9, ele se encontrava calmo, embora o material incandescente seguisse caindo sobre uma região de florestas e geleiras.

 

Segundo o último relatório do Sernageomin, a situação é crítica "devido ao comportamento imprevisível do Llaima e à obstrução de sua cratera". O governo declarou, na segunda-feira, zona de emergência agrícola a área formada por cinco cidades da Araucanía que foram afetadas pela atividade do vulcão Llaima e o número de desabrigados é de quase 100 pessoas.

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