21 de agosto de 2009 | 16h02
A Semana Mundial da Água encerrou suas sessões plenárias, em Estocolmo, com uma declaração na qual se pede para destacar o papel fundamental deste bem natural no novo acordo climático mundial que será negociado em dezembro, em Copenhague.
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O acordo deve incluir o papel da água como "elemento-chave" para medir os efeitos da mudança climática, segundo a declaração, que indica que as medidas de adaptação são um "requisito prévio" para o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza.
Os mais de 2 mil especialistas, líderes políticos, empresariais e representantes da sociedade civil de 130 países reunidos em Estocolmo desde segunda-feira passada defenderam também a inclusão da água junto com a preservação das florestas e das terras como chaves para uma adaptação efetiva à mudança do clima.
A proteção dos ecossistemas e o desenvolvimento sustentável são fundamentais na adaptação e no desenvolvimento humano, assim como a informação de alta qualidade, indica a Declaração de Estocolmo.
Um acordo climático mundial "forte e justo" será "crucial" para garantir a acessibilidade aos recursos da água no futuro, por isso as negociações de Copenhague são de grande interesse para a comunidade internacional.
A declaração destaca os esforços "substanciais" realizados nos últimos meses durante as negociações prévias a Copenhague e no Fórum Mundial da Água, realizado em Istambul.
A Semana Mundial de Água, com o lema Respondendo às Mudanças Globais: o Acesso à Água pelo Bem Comum, esteve centrada na água e na mudança climática.
A conferência, organizada pelo Instituto Internacional da Água de Estocolmo (SIWI, em inglês), incluiu também a entrega de vários prêmios. O mais importante foi o Prêmio Estocolmo da Água, que este ano foi concedido ao indiano Bindeshwar Pathak, fundador em seu país do Movimento de Saneamento Sulabh.
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