
18 de dezembro de 2009 | 11h17
De acordo com Minc, as paralisações que aconteceram ao longo da cúpula causaram "desconfiança". Ele afirmou que os ganhos da COP-15 serão "relativamente poucos". Entre os pontos positivos, Minc afirmou que a conversação avançou além da proposta de financiamento de US$ 10 bilhões por ano chegando a até US$ 100 bilhões só em 2020.
"Esses US$ 10 bilhões são tão pouco que, para cumprir as nossas metas do Brasil com dinheiro público e privado, nós vamos gastar US$ 16 bilhões por ano. Tudo o que eles estão querendo dar para os países em desenvolvimento, tanto para adaptação quanto para mitigação, pelo menos nos três primeiros anos, é menos do que o Brasil vai gastar para cumprir a sua meta, sendo um país em desenvolvimento", disse.
Segundo o ministro do Meio Ambiente, o Brasil chegou a Copenhague "muito respeitado" por causa da queda do desmatamento na Amazônia e das metas que apresentou para a redução de gases causadores do efeito estufa. "Há um esforço muito grande entre países ricos e pobres. A gente tentou esse tempo todo nessa COP ser uma ponte entre os mais ricos e desenvolvidos e os mais pobres e em desenvolvimento para impedir exatamente uma frustração", afirmou.
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