Cientistas querem contribuir com debate sobre novo Código Florestal

Um dos objetivos é auxiliar a Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência no posicionamento sobre as mudanças no código

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Por Andrea Vialli
Atualização:

Cientistas de diversas áreas se reúnem nesta terça (03) na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para avaliar os impactos das alterações propostas no Código Florestal Brasileiro sobre a Mata Atlântica e o Cerrado, incluindo os vertebrados e invertebrados que habitam esses biomas.

 

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“A comunidade científica não foi ouvida. E nossa contribuição passa ao largo de posições ideológicas e políticas: é uma contribuição científica. Os impactos das modificações propostas são muito amplos, pois a nova redação abre flancos para a degradação”, afirma Thomas Lewinsohn, professor de Ecologia da Unicamp e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação.

 

Um dos objetivos dos cientistas é auxiliar a Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência no posicionamento sobre as mudanças no código. Para eles, as modificações propostas enfraquecem o código em vigor. “O Código Florestal atual é mais sólido na intenção de assegurar a integridade ambiental de áreas que ainda mantêm as florestas.”

 

 

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