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Choque com baleeiro 'não foi um acidente', diz ativista

Ecologista húngara acusa embarcação japonesa de ter provocado o acidente, que será investigado

Por Efe
Atualização:

Uma ativista húngara que estava presente quando o navio ecologista Ady Gil bateu com um baleeiro japonês na quarta-feira, 6, em águas da Antártida, afirma que "não foi um acidente" e responsabilizou à embarcação japonesa pelo choque.

 

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A ecologista Veronika Kristoff disse nesta quinta-feira, 7, ao jornal "Népszabadság" que o caso também foi documentado por colaboradores do canal "Animal Planet", "o que facilitará o esclarecimento dos detalhes do caso".

 

O choque ocorreu quando os ecologistas perseguiam a embarcação japonesa para impedir a caça de baleias. A embarcação Ady Gil, da organização ambientalista "Sea Shepherd", ficou destroçada e sua tripulação foi resgatada por outro de seus navios, enquanto um dos ecologistas sofreu graves ferimentos, segundo a imprensa.

 

Desde então baleeiros e ecologistas se acusam mutuamente pelo fato, e o Governo da Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira a abertura de uma investigação.

 

A ecologista húngara ressaltou que o fim da caça das baleias "está nas mãos dos países onde a atividade é realizada". Também lembrou que a Austrália e a Nova Zelândia não autorizam a ancoragem de baleeiros japoneses em seus portos, o que os obrigou no passado a dirigirem-se à Indonésia em caso de sofrer uma avaria.

 

A Comissão Baleeira Internacional condena a atividade dos baleeiros japoneses, que planejam caçar neste ano com fins "científicos" 35 exemplares da variedade rorcual aliblanco e 50 baleias de aleta.

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