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CDES apresentará no dia 9 propostas para TCU

O grupo de infraestrutura do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) defendeu hoje, em reunião no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), mais rapidez nos investimentos em obras públicas. Em encontro, que contou com a presença do vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, os representantes do conselho decidiram elaborar um relatório, que será apresentado no dia 9 de dezembro, com propostas para que o Tribunal padronize as análises das licitações.

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Por Redação
Atualização:

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o debate está apenas no início e o relatório que será feito pelo empresário Paulo Godoy, deverá incluir propostas de iniciativas de curto, médio e longo prazo. "Estamos no esforço para padronizar processos", disse Padilha. "Não estamos procurando vilões para a não aceleração dos investimentos públicos", acrescentou o ministro, referindo-se às recentes críticas do governo de que o TCU estaria atrasando as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Não é nossa intenção demonizar ninguém", afirmou. Em tom diplomático, Padilha ressaltou que "em nenhum momento o governo discute a simplificação das fiscalizações". Ele disse que o objetivo é garantir maior rapidez no cronograma das obras, sem prejuízo das análises do tribunal.

O empresário Paulo Godoy disse que o relatório que apresentará na reunião do pleno do Conselho, dia 9, não "foca" no momento. "As iniciativas poderão ter consequências que só serão percebidas no próximo governo. É preciso conviver com a legalidade, a transparência e a segurança pública com a severidade dos processos", afirmou Godoy. Ele disse que o processo de análise das licitações e das obras pode se tornar mais rápido, apenas com a mudança de ações administrativas, por parte do tribunal. Essas ações, segundo ele, não estão necessariamente ligadas a questão de preços. Godoy disse que o tribunal está atento para as necessidades de acelerar os investimentos públicos, sem prejuízo para as fiscalizações. (Leonencio Nossa)

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