
16 de agosto de 2010 | 16h24
O carro australiano inscrito na volta ao mundo com emissão zero de carbono. Salvatore Di Nolfi/AP
Dois motoristas, três rodas, US$ 350 e nenhuma emissão de carbono. É assim que a equipe australiana formada por pai e filho, Nick e Jason Jones, esperam dar a volta ao mundo num carro elétrico construído sob medida.
A dupla se uniu a equipes da Alemanha e Suíça nesta segunda-feira, 16, para a largada de uma corrida de volta ao mundo com o objetivo de demonstrar tecnologias verdes.
O objetivo é completar a viagem de 30.000 km sem injetar carbono na atmosfera, um objetivo que Louis Palmer, o organizador da corrida, crê ser factível.
Palmer completou uma volta ao mundo num táxi movido a energia solar há dois anos.
"A tecnologia se desenvolveu bastante desde então", disse ele a jornalistas, enquanto os veículos se alinhavam para a largada, diante da sede da ONU em Genebra. "Estes são capazes de fazer 5.000 km ao dia".
A corrida - que será avaliada em termos de estilo, popularidade e tecnologia, em vez de velocidade - passará por 150 cidades, incluindo Berlim, Moscou, Xangai, Los Angeles e Cancún, o centro turístico mexicano que receberá uma conferência mundial sobre aquecimento global em novembro.
Os competidores recarregarão seus carros em tomadas comuns ao longo do caminho, compensando as emissões correspondentes à geração elétrica ao investir em energia solar e eólica.
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