26 de julho de 2011 | 14h00
A Operação Corcel Negro 2, ação conjunta entre Ibama, Ministérios Públicos e outros órgãos, começou na sexta-feira e embargou quatro siderúrgicas, aplicou R$ 56 milhões em multas, apreendeu mais de mil toneladas de ferro-gusa, 73 caminhões, 22 armas e prendeu 39 pessoas nos Estados de Minas Gerais e Bahia.
O objetivo da operação era desmontar a cadeia produtiva do carvão ilegal que vem dos biomas Caatinga e Cerrado. Os alvos foram empresas, agenciadores, transportadores e produtores de carvão sem autorização em 25 municípios da Bahia e Minas Gerais. Foram cumpridos 58 mandados de busca e apreensão.
Segundo o Ibama, algumas empresas do setor siderúrgico participavam ativamente do processo, "recebendo carvão retirado da natureza com documentação fraudada por empresas fantasmas e transportados por caminhoneiros e negociados por atravessadores".
Para Luciano de Menezes Evaristo, do Ibama, é preciso que as empresas produtoras de aço cobrem a responsabilidade socioambiental das guseiras, que devem plantar árvores para produção do seu próprio carvão. / AFRA BALAZINA e ANDREA VIALLI
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